Sandro Quatel

Eu e Luciana no casamento de nosso sobrinho Filipe, em março deste ano - não me recordo a data, mas em breve a resgatarei. Luciana está sempre bela!!!

Tudo que é novo causa um certo temor até que nos acostumemos e passemos a tratar o novo,  como algo costumeiro e familiar. Porém, há muita coisa acontecendo no mundo hoje em dia que creio que não podemos, nem devemos, nos acostumar. Hoje vi um noticiário de uma criança recém-nascida tirada de uma tubulação de esgoto, na China. Outra no Brasil, também recém nascida, abandonada no lixo... não dá pra se acostumar com isso. Não era desse novo que me referia a pouco. O novo, é uma mudança, um novo hábito, um novo emprego, uma nova casa... enfim... mas abandono e maus tratos de crianças - não dá. Violência também não dá pra se acostumar - é que não se trata de algo novo - mas seu aumento exacerbado causa pânico. Vejam no dia da Corrida da Paz, no morro do Alemão, no Rio, os corredores parados aguardando a largada são surpreendidos por uma saraivada de tiros. Felizmente não se sabe de feridos - mas parece que um ato covarde num ponto do mundo se alastra e se repete e reproduz, como se fos

Às vezes creio que sou insano. Vou explicar - ou insanamente tentar! É o seguinte: sabe quando alguém te diz que algo acontece ou aconteceu e você tem absoluta certeza de que não foi assim, mas a pessoa afirma com todas as letras o contrário? Já passou por isso? Tenho passado por isso mais frequentemente, por isso que resolvi escrever aqui. Sim, sou "louco" pois como pode uma pessoa como eu discordar da opinião alheia? Os filhos têm razão, os netos também - pais e avós são loucos e insanos. Quanta pretensão achar que, só por que viveu um pouco mais, se sabe algo. E quem é que sabe? Sim, cometemos os mesmos erros que nossos pais, ou pelo menos os reproduzimos em maior ou menor grau. Dizemos à nossa posteridade que já passamos por aquilo - tentamos dar conselhos - quanta insanidade de nossa parte. O mundo hoje, o mundo pós-moderno, tem a razão na linguagem - os hermenêuticos vibram, mas insanos que são e como os que viveram mais, não percebem o que é a linguagem - não