Sandro Quatel

Esta noite tive um sonho incomum. Sonhei com dois apóstolos: Elder Ballard e Elder Andersen. Sonhei que Elder Ballard me encontrou na Igreja e disse que queria sair comigo para ver o quanto as pessoas conheciam o Evangelho. Pediu para ir à minha casa (apartamento) e para eu abordar meus vizinhos. Prontamente obedeci, mas meus vizinhos não pareciam tão interessados então fomos à minha faculdade. Lá, Elder Ballard falou com várias pessoas e perguntou se elas tinham o Livro de Mórmon, alguns se interessaram outros não. Ainda no sonho, naquela mesma semana Elder Andersen me liga e pede para se encontrar comigo na capela - não sei que capela era - mas que fosse sem gravata. Quando cheguei ele também estava sem gravata, no estacionamento da capela, e com um automóvel muito velho de cor verde, parecia um Fiat 147, bem esculhambado. Ele me deu a chave e disse que eu iria dirigindo. Bem, antes de entrarmos no carro passamos por alguns membros que não nos reconheceram. No próprio estacionamen

Mudar é difícil, implica em admitir um erro de percurso, culpa, ou simplesmente "preciso melhorar". Não é coisa fácil a mudança de hábito ou de paradigma, ou até mesmo de perspectiva. Para enxergarmos o Sol de uma outra forma temos que nos movimentar, o mesmo pra Lua. Quando os homens sábios do início do século XX, tiveram que se defrontar com uma nova teoria da gravidade, postulada por Einsten, não houve por onde escapar, perplexos tiveram que abandonar seus pressupostos, e mesmo leis da Física clássica de Newton, e aceitar que a luz faz uma curva, aliás que o Universo é curvo. Tudo comprovado com o passar dos anos, para nós acaba tudo parecendo simples, mas imaginem para aqueles cientistas da modernidade cartesiana de Newton, o que significou ter que mudar o pensamento e a forma de ver o mundo, o Universo. Tudo mudou após as duas primeiras décadas do século XX, e como! Bem, voltando para a esfera dos simples mortais, que agora no momento pós-moderno, desfruta de outras

Amigos, estou lendo um livro muito bom, recomendo a todos: "O Poder do Hábito"por Charles Duhigg. Não se trata de um compêndio científico, tampouco uma receita pra desenvolver novos hábitos, mas sim um relato mais jornalístico que informativo, de como pessoas podem desenvolver novos e bons hábitos. Particularmente, tenho tentado colocar alguns princípios em prática, ou seja, desenvolver novos hábitos. Uma coisa é certa - não é uma tarefa fácil. Minha reflexão aqui vai um pouco além da simples técnica, ou tentativa, de adquirir novos e bons hábitos e nos livrarmos dos maus hábitos, preocupa-me as consequências dos hábitos. Parece óbvio, mas nem sempre nos damos conta do que isso significa, por exemplo: sonhamos em perder peso (aqueles que como eu estão acima do peso normal), criamos as rotinas necessárias para perder peso (mais exercícios físicos, menos calorias ingeridas - conta matemática certa), porém não nos preparamos para a consequência dos novos hábitos, das novas r

Eu e Luciana no casamento de nosso sobrinho Filipe, em março deste ano - não me recordo a data, mas em breve a resgatarei. Luciana está sempre bela!!!

Tudo que é novo causa um certo temor até que nos acostumemos e passemos a tratar o novo,  como algo costumeiro e familiar. Porém, há muita coisa acontecendo no mundo hoje em dia que creio que não podemos, nem devemos, nos acostumar. Hoje vi um noticiário de uma criança recém-nascida tirada de uma tubulação de esgoto, na China. Outra no Brasil, também recém nascida, abandonada no lixo... não dá pra se acostumar com isso. Não era desse novo que me referia a pouco. O novo, é uma mudança, um novo hábito, um novo emprego, uma nova casa... enfim... mas abandono e maus tratos de crianças - não dá. Violência também não dá pra se acostumar - é que não se trata de algo novo - mas seu aumento exacerbado causa pânico. Vejam no dia da Corrida da Paz, no morro do Alemão, no Rio, os corredores parados aguardando a largada são surpreendidos por uma saraivada de tiros. Felizmente não se sabe de feridos - mas parece que um ato covarde num ponto do mundo se alastra e se repete e reproduz, como se fos

Às vezes creio que sou insano. Vou explicar - ou insanamente tentar! É o seguinte: sabe quando alguém te diz que algo acontece ou aconteceu e você tem absoluta certeza de que não foi assim, mas a pessoa afirma com todas as letras o contrário? Já passou por isso? Tenho passado por isso mais frequentemente, por isso que resolvi escrever aqui. Sim, sou "louco" pois como pode uma pessoa como eu discordar da opinião alheia? Os filhos têm razão, os netos também - pais e avós são loucos e insanos. Quanta pretensão achar que, só por que viveu um pouco mais, se sabe algo. E quem é que sabe? Sim, cometemos os mesmos erros que nossos pais, ou pelo menos os reproduzimos em maior ou menor grau. Dizemos à nossa posteridade que já passamos por aquilo - tentamos dar conselhos - quanta insanidade de nossa parte. O mundo hoje, o mundo pós-moderno, tem a razão na linguagem - os hermenêuticos vibram, mas insanos que são e como os que viveram mais, não percebem o que é a linguagem - não